quarta-feira, 28 de maio de 2014

Briefe aus Brasilien - 2

(Importante ter lido a introdução, neste link).

(Para carta 1, clique aqui)

Segue a segunda carta, e um bilhete. 

                                                                                                               Natal, 25.12.1927

Amada irmã e família

Antes de tudo preciso amavelmente pedir desculpa, que deixei esperar tanto tempo por 
resposta. Recebemos vossas estimadas fotos e cartas em 26 de março. Após a chegada 
enviei o que é raro um cartão postal, que provavelmente receberam.

Amada Rosa, tu me proporcionastes enorme alegria com as vossas fotos. Ambos aparentam 
estarem muito bem e vigorosos e desejo a todos vocês de todo coração que permaneçam 
saudáveis e felizes por muito tempo.

Quanto a nós, também permanecemos ainda com saúde. Quando se está acima de 50, então 
se manifesta de vez em quando aqui e acolá a velhice. Aqui é mais difícil do que lá, pois o 
trabalho é duro demais, isto minha querida irmã deves ainda saber. Em teu escrito participas 
a mim, que tiveram que passar por muito (muita coisa). Quero-lhes acreditar isto de coração. 
Sim amada irmã, nós também tivemos durante a guerra nossos pensamentos constantemente 
com vocês, e por vocês rezado e chorado. Queira Deus  proteger, que tal não aconteça mais, 
nem aqui nem lá com vocês.

Aqui conosco houve novamente casamento. Nosso filho Rudolf (Nota 1) casou dia 12 de
novembro com uma filha do Lütcke, portanto da casa comercial, onde antigamente era 
Augusto Veit. A mãe dela é uma irmã da senhora Veit. Talvez lembras ainda da pequena 
Venda (casa comercial) do Veit.  Agora naturalmente está tudo diferente do que naquele 
tempo, nosso filho já explora a ferraria por conta própria há 1½, mora junto em nossa terra 
(colônia). Ele aprendeu com nosso genro Albino Ruschel, casado com nossa filha Frieda
Eles também mudaram para muito longe, para as colônias novas.
Aqui eles tinham uma ferraria que ia muito bem, junto à igreja católica. Ele gostaria mais
trabalhar na lavoura e aqui a terra é muito cara, por isto muitos tem que ir muito longe para 
a mata virgem. (Nota 2)

Nosso segundo filho mais velho Carlos também foi junto na mudança. (Nota3) Agora 
queremos esperar o melhor, que se mantenham saudáveis. Grande ajuda, não tem ainda. 
A mais velha de Frieda está com 5 anos e duas crianças menores.(Nota 4) Apenas recebemos 
uma carta, a gente se preocupa muito quando filhos vão tão longe para a selva. Teus filhos tens
ao redor, podes dividir com eles alegrias e tristezas. E apenas ainda um neto, eu já tenho 10.
Nossa filha Elli também mudou adiante, 4 horas de nós para o Teewald (= Santa Maria do 
Herval), vai muito bem e também a nossa Rosa. (Nota 5)

Amada irmã, tu escreves que muita coisa mudou em querida terra natal, isto acredito depois de 
tantos anos, e mesmo assim eu ainda me orientaria, ainda que eu chegasse em casa durante 
a noite. Também aqui várias coisas mudaram, o mato está quase todo derrubado, as estradas 
estão em boas condições, praticamente todos os dias passam carros. Para chegar ao trem 
temos 3 horas a cavalo, dali de onde morávamos em Ávila, se te recordas ainda, ainda é uma
boa hora ate a estação, dali 5 horas de trem a Porto Alegre. Lá com vocês já deve existir 
tráfego aéreo.  Sim, quem teria alguma vez imaginado isto.

As moças grandes se dignarem a vestir tão curto e cortarem o cabelo, que nem os rapazes, 
mas é moderno. Também perguntas o que foi feito da casa paterna. Não existe mais muito dela. 
O atual proprietário reformou (reconstruiu) tudo. Também não posso contar-lhe muito do irmão 
Erhard.(Nota 6) Não nos encontramos com freqüência. Ele está com o filho, que também tem 
uma ferraria.  A foto eu dei para ele. Do irmão Carlos,(Nota 7) casou a filha. Entreguei a foto
que enviastes junto. Ela agradece e saúda a todos. Eles vão muito bem, apenas a cunhada 
estava agora sempre adoentada. E agora querida irmã e cunhado queremos agradecer de 
coração a grande alegria, que nos proporcionaram com a chegada de vossas estimadas fotos.
Também transmita a teu filho Hugo os melhores cumprimentos e cordial agradecimento. 
Ao mesmo tempo agradecemos pelo livro de Richters Robert, uma amada lembrança da
 terra natal. Agora amada irmã porem me falta ainda foto da irmã Hermina, porque ela nem 
pensa mais em mim. Sabes ainda como acontece, quando se está tão distante. Transmita 
a ela e família nossas cordiais saudações a todos, e ela que também escreva uma vez para nós.
Na tua estimada carta a sobrinha Emmie escreveu algumas linhas pelo que agradeço de 
coração e peço que ela cumpra o prometido, e nos alegre com fotos. As mais cordiais 
saudações a ela e seu estimado marido.

E o que faz o pessoal em minha querida Wiesenthal, eu queria ir à Feira (ironia) que 
aconteceu em maio, mas era longe demais para mim.

O que ainda faz a família de meu falecido irmão, que esteja tudo bem. Já espero há muito 
tempo por uma resposta à minha carta, que remeti em fevereiro. A todos eles transmita 
cordiais saudações e mais uma vez muito obrigado pelas lindas lembranças de minha 
Wiesenthal. Cumprimento também minha amiga de antigamente e Elli Richter e Anna 
Zimmermann e outros mais.

A novidade, que ainda devo compartilhar convosco, é que nosso filho Rudolf deverá ir
ao Exército, por um ano. Ele tem 22 anos. Eu em breve irei enviar uma foto dele. Ainda 
não estão prontas.

Envio anexo a vocês também uma foto estragada de nós. Nesta terra (aqui) é mesmo muito 
dinheiro e mercadorias ruins, quase tenho que envergonhar-me, pois eu pareço como uma 
velha brasileira.

Agora encerro minha carta com as mais cordiais saudações a todos vocês, na esperança de
a carta os encontrar na melhor saúde, ao mesmo tempo Feliz Natal e Próspero Ano Novo


E, por gentileza escrevam carta bem longa em breve.

Ainda que haja entre nós milhares de milhas, corra entre nós o grande oceano, mas o amor 
sabe percorrer o espaço, chega a vocês amados na terra natal. Adeus.

Em nossa redondeza veio morar um médico alemão, ele é de Rumburg, nome Heissler,
três anos do exterior.

- x –

Bilhete junto a alguma das cartas

Amada irmã,  (Nota 8)

Estas fotos são de Porto Novo, lá onde nossa Frieda e Carlos moram. Frieda mora na 
cidade,(Nota 9) agora já está com muitas construções e Carlos mais para fora. Eles vão
bem e o bonito [...]

Amada Hermine, por favor envie o endereço do teu filho Willi, nós sempre recebemos 
jornais de um engenheiro Schneid de Dessau, eles chegam regularmente. Mais uma vez 
saudações, vossa irmã.

(No verso)

Saúdem meus velhos conhecidos, escrevam para mim quais de meus amigos ainda vivem. 
Vive ainda Anna Zimmermann, R. Robert? A Richter Re(s)li, saúdem a todos.
Amada Hermine não tens uma foto de meu sobrinho Karli como soldado, com suas muitas 
condecorações, ainda que antiga, nós somos orgulhosos pelas lindas fotos de soldados filhos 
de ti e da Rosa.

Adeus

-//-


Notas:

Lembrando que a carta foi  escrita por Maria  Pfeifer (nasc. Zimmermann), casada com Siegmund
Pfeifer, (de Linha Araripe, Nova Petrópolis, RS no Brasil) para sua irmã Rosa Stejskal (nasc. Zimmermann, em Wiesenthal Böhmen) morando a partir de 1920 em Gablonz a.d.Neisse,
na Bohemia, hoje Jablonec nad Nisou, na República Tcheca.

(1)   – Rudolf Pfeifer = Rudi, ferreiro conf. (Nota 6 ) carta anterior;

(2)   – Albino Ruschel, casado com Frieda Pfeifer, mudou para a colônia nova,.

Neste caso para Porto Novo, na zona urbana da época de Sede Capela, que
havia alem da Sede que é hoje Itapiranga.

Aqui podemos cruzar fontes e informações:

Este histórico, no qual consta ter mudado para Porto Novo em setembro de 1927,

      Interessante tambem uma carta entre dois amigos de Albino Ruschel, datada em agosto 
de 1927, mencionando que Albino vendeu a ferraria em Linha Imperial, com nome do 
comprador. Acesse aqui.

Para complementar: Em Sede Capela até 1939, mudou com a ferraria a São João, e por fim
para cidade de Itapiranga. Veja neste link carta de outra bisavó minha, onde consta desta 
mudança em 1939. Frida faleceu em 1962 e Albino em 1978, ambos em Itapiranga,SC
Morei com estes avós, em 1960/62, para concluir o ginasial.

(3)   - Portanto Carlos Pfeifer, irmão de Frida, cunhado de Albino Ruschel. Como Albino e
 Frida moravam na zona urbana, e Carlos mais afastado ( Linha Fortaleza)
 podemos concluir que na foto relativa a Porto Novo aparece Carlos.

(4)   – A filha mais velha de Frida e Albino é Norma Ruschel (minha mãe) que casou com 
Arno Heberle. Nasceu em 17 de julho 1923, tendo perto de 5 anos na data da carta
dezembro 1927, e a mudança para Porto Novo foi em setembro 1927.
As duas outras crianças eram Walter e Emmy. Veja o histórico no link acima colocado, 
na (Nota 2);

(5) – “Também a nossa Rosa” significa filha (Rosa Pfeifer), isto é sobrinha da Rosa irmã 
de Maria destinatária da carta. Completa a (Nota 5) relativa à primeira carta
Em Briefe aus Brasilien – 1;

(6) – Erhard Zimmermann;

(7) - Carlos Zimmermann;

(8) – Bilhete dirigido à irmã Hermine;

(9) Fotos de Porto Novo, veja nota (3) acima;


- x -


Pelo conteúdo das cartas e bilhete, Carlos Pfeifer
cunhado de Albino Ruschel
irmão de Frida Pfeifer casada com Albino Ruschel

Com dúvidas na identificação das pessoas.

Em Porto Novo (atual município Itapairanga)

1927.

(Foto em arquivo na Europa, a/c Steffen Geissler)

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Veja mapa da colonização de Porto Novo, neste link.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Atualização, aqui.
---------------------------------------------------------

[ein kleiner Zettel im Brief von 1925 – bedeutet nicht, dass dieser Zettel ursprünglich in diesem 
Brief war]
Liebe Schwestern,
diese Bildchen sind von Porto Novo, dort wo unsere Frieda und Karlos wohnen. Frieda 
wohnt am Stadtplatz, ist schon jetzt sehr bebaut  und Karlos mehr auswärts. Geht ihnen
gut und den schönen […]
Liebe Hermine, bitte schicke mir die Adresse von Deinem Sohne Willi, wir erhalten immer
Zeitschriften von einem Diplomingenieur Schneid aus Dessau, die kommen regelmäßig. 
Nochmals Grüße, Eure Schwester.
[zweite Seite:]
Grüßt meine alten Bekannten, schreibt mir welche von meinen Freunden noch am Leben sind.
Lebt die Zimmermann Anna noch, R. Robert? Die Richter Re(s)li grüßt alle. Liebe Hermine, 
hast Du nicht ein Bild von meinem Neffen Karli als Soldat, mit seinen vielen Auszeichnungen, 
wenn es auch schon alt ist, wir sind sehr stolz auf die schönen Soldatenbi8lder von Dir und 
Rosas Söhnen.
Lebt wohl

-x-

                                                                                                    Weihnachten, 25.12.1927
Liebe Schwester und Familie
Vor allen anderen muß ich freundlich um Entschuldigung bitten, daß ich so lange auf Antwort warten ließ. Euer werten Bilder und Briefe erhielten wir im März 26. Habe Euch nach Ankunft der selten eine Postkarte gesandt, welche Ihr wahrscheinlich erhalten habt.
Liebe Rosa, Du hast mir eine sehr große Freunde gemacht mit Euren werten Bildern. Seht alle Beide noch recht gut und rüstig aus und wünsche es Euch allen recht herzlich, daß ihr noch recht lange gesund und glücklich seid.
Was uns anbelangt so sind wir auch noch soweit gesund. Wenn man über 50 ist, dann meldet sich schon hie[r] und da einmal das Alter. Hier ist es schlimmer wie [/als] drüben, denn die Arbeit ist zu hart, das wirst Du liebe Schwester noch wissen. In Deinem Schreiben teilst Du mir mit, daß Ihr habt viel viel müssen durchmachen. Das will ich Euch herzlich gern glauben. Ja liebe Schwester, wir hatten auch während des Krieges unsere Gedanken stets bei Euch und um Euch gebeten und geweint. Gott möge verhüten, daß so etwas nicht noch einmal passiert, nicht hier noch bei Euch.
Bei uns hat es wiedermal Hochzeit gegeben. Unser Sohn Rudolf hat sich am 12. November mit einer Tochter von Lütcke verheiratet, also aus dem Geschäftshause, wo früher Veit August war. Ihre Mutter ist eine Schwester von Frau Veit. Du wirst Dich vielleicht noch erinnern können an die kleine Vende [sic] von Veit. Jetzt ist natürlich alles anders wie damals, unser Sohn betreibt die Schmiederei
[Seite 2:]
Schon 1 ½ Jahr selbständi, wohnt mit au unsern Lande. Gelernt hat er bei unseren Schwiedersohn Albin Ruschel, welcher unsere Tochter Friede hat. Sie sind auch sehr weit fortgewandert in die neuen Kolinien. Hier hatten Sie eine sehr gut gehende Schmiede, bei der katholischen Kirche. Er  wollte lieber auf dem Lande arbeiten und hier ist edas Land sehr teuer, da müssen halt viel weit fort in den Urwald machen [/ gehen/ ziehen].
Unser zweitältester Sohn Karlos ist auch mitgemacht [/mitgezogen]. Nun wir wollen das Besten hoffe, wenn sie nur gesund bleiben. Große Hilfe haben sie ja noch nicht. Friede ihre Älteste ist 5 Jahre und zwei Kleinere [Kinder]. Wir haben erst ein Schreiben erhalten, da macht man sich viele Gedanken, wenn die Kinder so  weit gehen in die Wildnis. Die Deinigen [Kinder] hast Du schön [dicht] um Dich, kannst Freund und Leid mit ihnen teilen. Und erst ein Enkelsohn, ich habe schon 10. Unsere Tochter Elli ist auch weiter gewandert, 4 Stunden von uns nach dem Theewald [sic], geht ihr ganz gut und auch unser[er] Rosa.
Liebe Schwester, Du schreibst, daß sich sehr vieles geändert hat in meiner lieben Heimat, das glaube ich nach so vielen Jahren, und doch ich würde mich immer noch zurechtfinden und wenn e s in der Nacht wäre, daß ich Heim käme. Auch hier hat sich manches geändert, der Wals ist meist niedergehauen, die Wege sind alle gut im [Zu-]Stande, es gehen fast jeden Tag Autos vorüber. Bis nach der bahn haben wir drei Stunden zu Reiten, von da wo wir auf Avilla [sic] gewohnt haben, wenn Du Dich noch erinnern kannst, ist es noch eine gute Stunde bis an die Station, von da 5 Stunden per Bahn nach Porto Alegre. Bei Euch wird schon Verkehr in der Luft sein. Ja wer hätte das einmal gedacht, daß
[Seite 3:]
Die großen Mädchen sich würden so kurz tragen und die Haaren abschneiden, wie die Buben, es ist halt modern. Auch frägst Du was aus dem väterlichen Hause ist geworden. Da ist nicht mehr viel davon. Der jetzige Eigentümer hat alles umgebaut. Von Bruder Erhard kann ich Dir auch nicht viel mitteilen, wir kommen nicht oft zusammen. Er ist bei seinem Sohne, welcher auch eine Schmiede hat. Das Bild habe ich ihm gegeben. Von Bruder Karl hat sich die Tochter verheiratet. Das Bild welches Du mitgeschickt hast, habe ich abgegeben. Sie läßt sich bedanken und Euch alle grüßen. Es geht ihnen ganz gut, bloß die Schwägerin war jetzt immer kränklich. Und nun liebe Schwester und Schwager wollen wir uns herzlichst bedanken für die große Freude, welche ihr uns bereitet habt durch die Ankunft Eurer lieben Bilder. Auch sage Deinem Sohn Hugo die besten Grüße und herzlichen Dank. Gleichzeitig danken wir für das Buch von Richters Robert, eine liebe Erinnerung aus der Heimat. Jetzt liebe Schwester fehlt mir aber noch das Bild von Schwester Hermina, warum Denkt denn die gar nicht mehr an mich. Nicht wahr, Du weist es noch wie das tut, wenn man soweit in der Ferne ist. Sage ihr und Familie die herzlichsten Grüße von uns Allen, sie soll und doch auch einmal schreiben. In Deinem lieben Brief hat mir meine Nichte Emmie einige Zeilen geschrieben, wofür ich herzlich danke und bitte sie soll ihr Versprächen halten, und uns mit Bildern erfreuen. Die herzlichsten Grüße an sie und ihren werten Mann.
Nun was machen sie [(die Leute)] denn in meinem lieben Wiesenthal, ich wollte zum Jahrmarkt kommen [(Ironie)].
[Seite 4:]
Welcher im Mai war, es war mir halt zu weit.
Was macht die Familie noch von meinem verstorbenen Bruder, hoffentlich geht es gut. Ich warte schon sehr lange auf eine Antwort auf meinem Brief, welchen ich im Februar abgeschickt habe. Sage ihnen viel herzliche Grüße an alle und nochmals besten Dank für die schönen Erinnerungen von meinem Wiesenthal. Grüße auch meine früheren Freundin von mir und Richter Elli und die Zimmermann Anna und noch mehr.
Das Neuste, was ich Euch noch mitteilen muß, daß unser Sohn Rudolf zum Militär muß, auf ein Jahr. Er ist 22 Jahre. Ich werde Euch nächstens ein Bild von ihm schicken. Sie sind jetzt noch nicht fertig. Anbei sende ich Euch auch ein verpfuschtes Bild von uns. Hierzuland ist es nämlich viel Geld und schlechte Ware, fast muß ich mich schämen, denn ich sehe aus wie eine alte Brasilianerin.
Nun schließe ich mein Schreiben mit den herzlichsten Grüßen an Euch alle und hoffe das Euch Selbes [(das Schreibe/ der Brief)] bester Gesundheit antreffen möge, gleichzeitig fröhliche Weihnachten und glücklich Neujahr sendet Deine aufrichtige Schwester Marie und Familie.
Und bitte bitte [sic] bald einen rechtlangen Brief schreiben.
Und liegen zwischen uns auch viele tausend Meilen, fließt zwischen uns der große Ozean, doch Liebe weiß die Strecke zu durcheilen, kommt in der Heimat bei Euch Lieben an. Lebet wohl.
In Unserer Nähe hat sich ein Deutscher  Arzt niedergelassen, er ist Rumburger [(aus Rumburg)], Na.
Heißler, drei Jahre von drüben]

-x-



Nenhum comentário:

Postar um comentário