terça-feira, 31 de maio de 2011

Encontro Família Heberle



(Clique na foto para ampliar)


O primeiro encontro da Família Heberle ocorreu em 30 de setembro de 2007, no interior do município de Itapiranga, SC - antiga colonização chamada Porto Novo, aberta em 1926.


Os idealizadores e organizadores deste Encontro escolheram esta data, em comemoração aos 80 anos da chegada de Antonio A. Heberle, como um dos primeiros a desbravarem as terras desta colonização, cujo município atual faz divisa com a Argentina.

Antonio A. Heberle, era o primogenito entre os filhos de Pedro Adolfo Heberle, de Estrela, RS e coube ao filho mais novo, na época o único ainda em vida, Arno Heberle e a esposa Norma Ruschel Heberle (no centro da foto, e agora já falecidos), descerrrarem placa comemorativa deste pioneirismo e do Encontro. A placa foi colocada no lugar onde Antonio Alfredo havia erguido sua primeira cabana na floresta.


Sem maiores pretensões quanto à amplitude do Encontro por parte dos organizadores na época, este Encontro no entanto pode ser considerado como "Primeiro Encontro Sulamericano da Família Heberle", considerando-se a presença de familiares de várias cidades do Brasil, e tambem uma caravana da Argentina.

Estes Encontros são de difícil execução, mas quem sabe possa ser realizado um "Segundo Encontro Sulamericano da Família Heberle", confraternizando os vários ramos no Brasil, mais os que já se encontram no Uruguai, Paraguai e Argentina.


domingo, 29 de maio de 2011

Heberle, pronúncia e grafia, adendo.

Já comentamos sobre variações e alterações na escrita do sobrenome Heberle, e que este é mais comum na Alemanha.

Com as facilidades da internet, nos deparamos facilmente com, por exemplo, o mesmo Heberle grafado na França como Héberlé, e tambem Heberlé.

Aos que aprenderam somente o português, alem de parecer estranho, induz a pensar que a pronúncia é aberta. Pelo contrário, é fechada nas duas vogais acentuadas.

“Em francês os acentos não servem para indicar a sílaba tônica como em português, pois todas as palavras francesas são oxítonas. Eles apenas mudam (mas nem sempre) o timbre das vogais. O acento grave indica vogal aberta, e o agudo vogal fechada (o contrário do português). [...]”.

Interessante e esclarecedor ler esta explicação, e também esta outra.

Curiosamente, no Frances há palavras com 3 acentos, como “ préféré” cuja pronúncia é “prêfêrê”

E o caso de Heberlê, entre nossos primos de famílias no extremo sul do Brasil? Leia tambem.

Deve ser ùnicamente para indicar vogal oral fechada (pelas regras seria indicar a sílaba tônica, no caso, fechada, o que me parece inadequado no caso).

Mas o primeiro “e” também pronunciamos de forma fechada.

Daí no Frances haver até dois “e” acentuados em Heberle, conforme vimos. Já no português, nos casos de acentuação, não utilizamos mais de um acento numa só palavra. A tendência da leitura em portugues de Heberle, é pronunciar (H)ebérle, ou (H)éberle.

Talvez isto explique a utilização do circunflexo no último “e” em Heberlê, que surgiu apenas no Brasil. Provavelmente decisão de algum oficial do registro civil, na tentativa de adequar o nome à lingua portuguesa. Ao contrário daqueles que registraram a grafia alemã (como é a regra, tratando-se de sobrenomes).

Grosseiramente comparando, a palavra beleza, be-le-za , tambem não é acentuada.
É o caso tambem de Heberle com os tons das tres sílabas quase equivalentes.

Mas em Heberle, a sílaba do meio é um pouco mais fraca do que as demais, que tambem soam mais fechadas, na forma em que nós pronunciamos (sem avaliarmos se há formas certas e/ou erradas). Daí pode ter surgido Eble, Ebli.

Vale relembrar que o casal imigrante Heberle, veio de região que alternadamente foi francesa e alemã. Isto teve reflexos nas formas de se expressarem.

Recentemente constatei que em Lajeado, RS onde há muitos descendentes de Johannes Heberle e Johanna Kunzler, há quem escreva o sobrenome com acento final (ao modo francês): Heberlé. Ainda não sei a partir de quando, e qual o ramo da descendência ou se é caso isolado.

.