quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Na Europa

Quem seriam os antepassados dos casais de imigrantes,

Ruschel/Mayer e Heberle/Kunzler,

na Europa?

Veja nas postagens "Europa -2 " e "Europa-3" vários nomes que consegui em pesquisas.

Clique em cima das imagens das listas para ampliar. Volte para clicar nas continuações, pois na mesma postagem há várias partes em sequência.

Coloquei parte de minha árvore genealógica (a partir da sexta geração, que pode conter erros, apesar das boas fontes).

Entre os meus ancestrais enumerados, se encontram os 4 sobrenomes acima mencionados. A partir do número que antecede o nome, pode-se calcular o número que facilita achar os nomes dos antepassados deles, respectivamente. Entre os demais nomes, que são de meu caso particular, poderá eventualmente encontrar também antepassados que porventura tenhamos em comum, alem de Ruschel, Mayer, Heberle e Kunzler - e correspondentes antepassados.

Para entender a numeração (que precede os nomes, usual nas apresentações deste tipo, em programas de genealogia):


Em cada próxima geração, o número para o pai é o dobro.

O da mãe, adiciona 1 a este resultado.

Exemplificando:

Eu = 1

Pai = 2 (sempre par)
Mãe = 3 (sempre ímpar)

Avô paterno, o número do pai x 2 = 4
Avó paterna, adiona 1 = 5


Avô materno, o número da mãe 3 x 2 = 6 (par)
Avó materna, adiciona 1 = 7 (ímpar)

e assim por diante.

Praticando:

O nome de Sebastian Ruschel, está antecedido pelo número 48.

Para procurar o nome do pai dele, e da mãe nesta listagem (talvez estejam, talvez não), basta calcular,

48 x 2 = 96 para o nome do pai, e então

96 + 1 = 97 para o nome da mãe.

Estes dois nomes estão lá!

E assim por diante, para os demais casos.

Na Europa - 2









(Clique em cima para ampliar)



Na Europa - 3
























(Clique em cima para ampliar)






domingo, 7 de novembro de 2010

Ruschel, tronco: Sebastian, Johann, Francisco, Albino.

Descendentes de Sebastian Ruschel estão bem dispersos, em muitas ramificações. Cada grupo tem suas especificidades. Quanto mais relatos houver, e quanto mais acessiveis, mais fácil se tornará a montagem da complexa genealogia dos Ruschel no Brasil. Mais facilmente se chega à identificação de qual filho de Sebastian descendemos.

Bom exemplo é um texto editado com base em documentos e testemunhos, por meu tio Silio Albino Ruschel, que aqui adapto. Aborda detalhes elucidativos sobre Francisco Ruschel (um dos filhos de Johann, ou João, Ruschel por sua vez filho de Sebastian) e Albino Ruschel (meu avô materno).


FRANCISCO RUSCHEL 1869/1904

Na Crônica do Anuário da Nação de 1946, foi omitido o nome de Francisco Ruschel.

Esta publicação que desencadeou e baseou os levantamentos, foi provavelmente elaborada a partir de pesquisas por entrevistas a membros da Família Ruschel.

Francisco Ruschel, filho de João e Anna Maria (Stürmer) Ruschel, nasceu em 20/12/1869 e faleceu já em 09/03/1904 (com apenas 34 anos de idade). Casado com Maria Augusta Hillebrand, teve sete filhos. Moravam na Linha Imperial, em Nova Petrópolis, RS

Entre os anos de 1927 e 1935 aproximadamente, todos os filhos de Francisco Ruschel e a viúva Maria Augusta, exceto a filha Ella, transferiram residência para Itapiranga, SC (na época, Colônia de Porto Novo). A filha Ella foi casada, mas também faleceu com relativamente pouca idade.

Explica-se assim, o motivo de Francisco Ruschel haver sido omitido na crônica do Anuário.


ALBINO RUSCHEL 1897/1978

Com o falecimento de seu pai Francisco Ruschel (vitimado por queda de árvore em temporal quando em pescaria), Albino, com apenas 6 anos de idade, foi morar com sua tia Teresia Hillebrand (irmã de sua mãe Maria Augusta Hillebrand) casada com Augusto Stahl.

Ali, Albino foi educado como filho até os seus 16 anos, quando foi aprender o ofício de ferreiro.

Com 20 anos de idade, quando já havia montado sua própria ferraria, Albino casou-se com Amália Arndt. Amália faleceu, grávida, antes do primeiro aniversário de casamento.
(Causa da morte: Conforme relato de conhecido, teria sido por infecção no sangue provocado por tratamento dentário,e, conforme relato do próprio Albino Ruschel, por congestão, por lavar os pés após a refeição)

Viúvo, Albino foi morar por quatro anos na casa de Francisco Stahl (irmão de criação), que era vizinho de sua ferraria.

Albino casou-se então com Frieda Pfeifer, e continuou morando na Linha Imperial, Linha Brasil ou Nova Petrópolis até setembro de 1927, quando foi morar em Itapiranga (Porto Novo) SC, levando na ocasião sua ferraria e a família, já com tres filhos: Norma, Walter e Emmy, e ainda o Leopoldo, seu irmão mais novo. Fixou residência na Linha Sede Capela, sofrendo o revés ods desafios duma nova colonização (em plena mata), perdendo nos primeiros anos duas crianças que ali nasceram (após, teve mais 7 filhos). Com poucos clientes para quem vender ou prestar serviços na ferraria, a subsistência foi obtida, nestes primeiros anos, na agricultura, caça e pesca.

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                      Albino Ruschel

                                 +

                      Frieda Pfeifer



                          (c.1922)


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Minha bisavé Maria Augusta Hillebrand Ruschel, por um bom tempo morou perto de nós, durante minha infância (na atual São João do Oeste, SC).

Veja fotos (cedidas pela minha mãe Norma Ruschel Heberle):

Mencionei-a também numa postagem sobre Sudetos.




(Clique em cima para ampliar)





Veja tambem interesantes cartas entre os parentes.

E também a que está na postagem sob o título Fussball.